A seca

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Por Cris Akemi

A secura de seus olhos me contou

como é raso o seu querer

como é findo o seu viver

como é flor o seu saber

que não desabrochará!

 

Pois tão infértil quanto o solo seco

é a mente inerte

não morreu

mas também não está lá.

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Publicado por Prô Cris Akemi

Me defino como professora porque gosto de assim ser reconhecida. Talvez seja porque ser educadora não seja pra mim, apenas um fazer profissional, mas uma filosofia. Portanto essa alcunha não é de maneira nenhuma simplista. Nela está presente os caminhos complexos pelos quais minha mente transita, sem claramente chegar a um destino, pois eu, como todos os outros seres, estou em pleno desenvolvimento e jamais terei completado esta etapa, nem ao menos com a finitude, já que as sementes que planto perpetuarão o meu fazer. Portanto, atualmente, estou muitas coisas, penso que acredito em tantas outras e acho que sei do que gosto ou não gosto. A certeza é algo que não pretendo. Neste momento me descrevem os adjetivos: feliz, inconstante, sorridente, desorganizada, covarde, observadora, chorosa, esforçada, reflexiva, preguiçosa determinada, idealista, honesta, sincera ocasional, desastrada, confiante desanimada, "professora", estudiosa letárgica, intolerante, teimosa, parcial, otimista, cinéfila, compulsiva. E, falo alto. Quero mudar, posso mudar e talvez melhorar. Ademais, só quero me divertir!!!!

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