Na linha da busca pela sanidade mental e pensando ainda sobre o que escrevi anteriormente, para além de apenas mostrar o que gosto de fazer e acredito, ao longo do entendimento das redes sociais, qual seu propósito para mim e para os que me cercam, recebi comentários até pessoalmente de como determinadas questões que abordei, coisas simples que fiz em casa como cuidar das plantas, serviram como estímulo para pessoas que nem pensavam sobre aquilo ou não achavam serem capazes de inserir na rotina, ou não viam importância até tomar contato, o que me fez enxergar uma importância “educativa” que no inicio eu desconhecia.
Educação em seu sentido amplo, de modificar horizontes, de ser um impulso, ajuda, orientação, disparador de ideias, eu mesma me valho sempre disso na internet, aprender coisas novas que eu achava difíceis, sentir motivação virtual em certos interesses que não encontro perto fisicamente, encontrar lugares e pessoas que me fazem crescer como pessoa.
Estou fazendo algo desafiador nessas férias junto da querida Carla, algo que nunca fiz. Viajando com o carro de São Paulo passando por Curitiba, Porto Alegre, Laguna, até Guaporé onde faremos uma imersão na http://www.fundacaoayni.org/
Eu sei que muitas mulheres já fizeram isso, e que é algo natural, mas também sei que apesar disso outras tantas mulheres não se permitiriam sequer cogitar uma viagem como essa por inúmeros motivos, inclusive eu mesma em outra época.
Por isso me sinto na obrigação de agradecer o tanto que aprendi com outras mulheres pela internet e pela vida e dizer que sim, a gente pode tudo, sozinhas ou acompanhadas por homens, solteiras ou casadas, em qualquer idade, em qualquer momento.
Vou registrar o que estou aprendendo com toda essa experiência e quiçá servirá de motivação para alguém.
A menina que escrevia versos 