Por Cris Akemi
Vejo um abismo quando seus olhos contam os porquês
Os porquês da aparente alegria
Da indiferente forma
É escuro e frio
Tão escuro que é quase impossível imaginar que um dia já amanheceu
É sujo e me envolve de dor
Vejo um abismo quando suas mãos se estendem a ninguém
Pois tomadas de coisas são imprecisas e indelicadas
Vejo um abismo no caminho em que sigo seus passos
Sei que cairá e não quero lhe salvar
E o abismo que lhe fez vil
Fez de mim algo muito pior
O próprio abismo